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segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Baleia fecha o ano com chave de ouro

É o meu último post do ano!!

E com que satisfação o produzo!!!

Trata-se da última produção da Baleia de 2014!

Uma versão inspirada de "Tardei", uma linda canção do Rodrigo Amarante, um dos dois compositores de Los Hermanos

Foi gravado ao vivo no Sesc de Copacabana, por Alex Miranda e Diogo Guedes
Mixagem: Felipe Ventura
Edição: Bruno Tavares
Câmeras: Felipe Abrahão, Mauren McGee, Regina Vaz e Homero Ventura
Iluminação: Rodrigo Belay
Que honra estar presente nos créditos! Estive no SESC e apenas dei REC na câmera e fiquei ali paradinho, sem mexer, só dando uma pausa entre as canções, sem dar Zoom, comportadinho!! Umas poucas cenas sobreviveram na edição final

E acompanhei aqui em casa a edição do som, feita pelo Felipe, ajustando uma coisinha aqui outra ali, instrumento a instrumento, a guitarra dele, o baixo de Cairê, teclado de David, a bateria de João, e voz a voz, tanto o humm inicial dele como o vocal principal de Sofia e o uuu final de Gabriel.

Estão todos de parabéns!!!


FELIZ 2015
com Baleia no Lollapalooza!!

domingo, 28 de dezembro de 2014

Praia... quanto tempo!!

Meus amigos de fora do Rio pensam... mora no Rio, praias maravilhosas, aproveita muito esse Homerix ... que nada... pouco fui nesses 32 anos que estou aqui... preguiça ... difícil estacionar o carro .. e tal ...

Hoje, dia lindo, sensação térmica over 40, desenterrei as bicicletas (encher pneu e paninho úmido) e fomos, eu e Renata (Neusa, com dor na coluna, ficou com Dona Mira), pela Lagoa, depois Joana Angélica, Vieira Souto fechada aos carros, Arpoador, foto!!

Vejam quanta gente!!


Depois, banho rápido, após ziguezaguear por entre as pessoas, delicioso, água gelada mas suportável, algumas ondinhas. de volta pra casa!!!

Certamente preciso repetir mais isso!!


quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Um Conto de Natal - by Gico

Um Conto de Natal - by Sérgio Manuel Bandeira de Mello
ou ..... Gico

O trenó despontou no horizonte estrelado, mas era apenas mais um objeto voador identificado, às raias de superexposição, como o aedes aegypti, já cidadão carioca, os helicópteros das autoridades e os pré-datados natalinos.
Lá de cima, Noel falou pra si mesmo: Minha turminha galopa no ar. Ufa! Com os buracos e aquelas estrias de asfaltamento vagabundo pra inglês ver, cheio de presente pra distribuir, não sei não.
Ressabiado, saltou na laje para a primeira entrega. Telhado ali era coisa rara. Conferiu a boneca politicamente correta e, seguindo a cartinha de Bangu, o embrulho da AK 47 de brinquedo.
O bom velhinho compreendeu que seus duendes continuavam insuperáveis. Os baixinhos permaneciam melhores que os coreanos e, apesar dos protestos das ONGs ligadas ao Ministério do Trabalho e Emprego, mais baratos que os chineses.   
Alongando seus músculos, em particular o deltóide, motor da articulação úmero-escapular, imprescindível às chicotadas nos animais de tração, o velho, após sacudir a carcaça, parou para um momento de reflexão.
Cofiando a barba, o lapônio da gema admitiu o ódio ao serviço nos trópicos. A sistemática falta de chaminés, aliada, ali, aos vigilantes das milícias e aos pit bulls, inclusive humanos, incomodava. A roupa vermelha desaconselhava a permanência em locais dominados por facções rivais à cor natalina. Na região, ainda tinha problemas para estacionar, pois as renas tropeçavam nas churrasqueiras armadas na véspera de natal. Daí temia ter que sacrificar uma comandada por causa de uma perna quebrada, sinistro que tornaria a chifruda o prato do dia seguinte; na brasa, à gaúcha, ou no forno, como o peru e o frango, mais popular.
Por seu regime de trabalho, faltavam sete séculos pra aposentadoria por tempo de serviço, pois o batente resumia-se a um dia por ano. Concordava que aposentadoria por idade na profissão de bom velhinho era uma aberração, e que o Congresso do Pólo Norte só aprovaria lei neste sentido se muito bem remunerado. Emendas parlamentares ou cargos em estatais, ministérios e autarquias não eram aceitos como moeda de troca no extremo do hemisfério norte.
A noite ia alta. Balas traçantes cruzavam o céu sem UPP; cachorros latiam. Um, não. Esse rosnava com intenções pra lá de suspeitas. Era um doberman, talvez produto do sistema de cotas para cães sanguinários. Encarando os caninos, pensou, outra vez, em entregar pizzas, iniciativa que aceleraria o ócio remunerado, mas que poderia sujar a roupa de gordura, desgastando sua imagem. Já bastava a maldita arteriosclerose para abalar a secular promessa incorporada à assinatura – o que não se esquece de ninguém. Ainda mais no ramo onde falhas representavam penas instantâneas. Mais uma vez o projeto Noel’s Delivery ficaria congelado, à espera duma oportunidade sem arroubos utópicos ou muzzarela.
O velho truque do osso funcionou e, saco nas costas, entrou. Ao chegar à árvore, uma surpresa: os presentes já estavam lá, todos fornecidos por um amigo oculto. Segundo agente oculto paulista que infiltraria a seguir por celular, com a devida autorização judicial, tratava-se de amigo secreto. Em todas as demais casas, a mesma mensagem nos cartões: Pra Fulano, Beltrano ou Sicrana, do seu amigo oculto.
Quando deixava a comunidade, seu celular sem fronteiras tocou. A chamada era a cobrar. Desconfiando de falso sequestro de um duende, deixou tocar para gastar a bateria do suposto marginal. Como a ligação seguinte foi normal, da Lapônia, atendeu. Uma operadora de telemarketing “iria estar disponibilizando” um plano que incluía a demissão voluntária no multicombo para os que ainda trabalhavam com cartinhas em papel, louvável iniciativa para defender o planeta contra a derrubada de árvores.
Depois de esperar vinte minutos na linha, ouvindo Jingle Bells interpretado eletronicamente, autoelogios e sinceros agradecimentos pela chamada, desistiu da opção anteriormente teclada, 9, que lhe dera o direito de conversar diretamente com um dos atendentes. Possesso, desligou na cara da gravação. Todavia, já dera para o símbolo do natal entender que, com o concorrente oculto, tornara-se um item dispensável na suprema festa da cristandade. Estava à beira da expulsória, como os ministros septuagenários, Suprema alegria da base aliada do país em que empacara.
Como as renas precisavam ser abastecidas, parou em Santo Cristo, talvez em função do nome familiar. Escolheu um posto 24h. Por sorte, estavam no Brasil. Havia biocombustível, a energia que se planta. Além do fato de que todas adoravam álcool hidratado, por amenizar a ressaca cambial. Enquanto as renas se fartavam na bomba que bombava, entrou na loja de conveniência pra tomar uma cerveja. Lá encontrou um bêbado, conforme apurou mais tarde, preso no local por falta de táxis circulando, simples medo de dirigir e acabar na cadeia. Assim que o viu entrar, veio com a língua enrolada:
- E aí, Papai Noel? Os veados aí fora deixaram você na mão?  
- Não são veados; são renas.
Antes de Jean Wyllis propor o encarceramento do bebum por meio de uma legislação draconiana, o constrangimento pelo claro sinal de homofobia foi quebrado pela mútua simpatia. Em pouco tempo, estavam íntimos, a ponto de Noel mencionar o plano de demissão recém-oferecido pela concorrência eletrônica.
- Velhão, eu não acredito em você. Aliás, em nenhum velho barbudo. Pra você ter ideia, nem no coelho da páscoa eu boto fé, mas acredito no seguinte: se é bom pra eles, é ruim pra você.
A lógica cartesiana convenceu o interlocutor a retomar imediatamente o trabalho.
- Cuidado com os homens. Você bebeu e os veadinhos – quer dizer, as renas - também.
Batata. Papai Noel foi parado numa blitz na Niemeyer. Os PMS davam cobertura aos agentes, que circulavam entre os balões brancos com seus bafômetros novinhos em folha.
- Encosta aí. Documento!
- Você sabe com quem está falando? Sou uma das mais sólidas instituições do capitalismo ocidental.
- Se ainda fosse juiz...
- Não sou obrigado a produzir prova contra mim mesmo. Estamos num estado de direito.
- Tranca o elemento na caçamba e leva pra décima quinta.
- Absurdo! Eu tenho presentes pra distribuir. Até uma tornozeleira eletrônica rosa, pedido vindo em uma cartinha que se tornou pública na tevê. Está aqui! Havaianas, a que não se solta dos tiras!
- Artigo eletrônico? Ah, é? Abre este saco, cidadão! Olha só, tenente! Tudo muamba, “made in Lapland”! É crime federal, cidadão! Vai comparecer numa boa ou vai encarar o MP atrás de uma delação premiada?   
Nessa hora, aconteceu um verdadeiro milagre de natal. O bêbado conseguira um táxi àquela hora da noite, e o motorista foi parado.
- Gente boa, libera o velho.
- Quem é você, cidadão?
- Sou amigo oculto do Noel. Se o outro barbudo não sabe de nada, e vocês ainda votam em quem ele manda, por que o maluco de vermelho ia saber explicar todas estas provas materiais contra ele? E é crime federal, vocês não iam ganhar nada com a ocorrência.
- E o que eu falo pros agentes da Lei Seca?
- Diga que é um conto de natal. E que ninguém se corrompe por essa mixaria; que escala mudou pra milhão de dólares. Feliz Natal.

domingo, 21 de dezembro de 2014

Os Compradores Escarlate - entre nessa!!!


Em novembro, fez três anos que minha filha Renata lançou seu primeiro livro, A Arma Escarlate. Nesse meio tempo, conseguiu fãs apaixonados, teve dezenas de resenhas positivas (felizmente pouquíssimas negativas), esgotou a primeira edição na Bienal de São Paulo, lançou a segunda na Bienal de Fortaleza, com nova capa, na terceira edição, vendeu 600 livros na Bienal do Rio, deu dezenas de entrevistas a blogs, criou uma campanha pra leitura em orfanatos, teve algumas reportagens em jornal, fez alguns vídeos no youtube (o último mostro aqui), enfim, foram três anos maravilhosos!! O terceiro começou com um Codex de Ouro!!!

Agora em agosto, ela lançou A Comissão Chapeleira, continuação do primeiro, na Bienal de São Paulo, vendendo um combinado de quase 1000 exemplares dos dois livros.

Tudo muito bom, tudo muito bem, mas o livro ainda não estourou. 
Mas vai!!!! 
Interessante que foi eleito, recentemente,
O Melhor Livro Desconhecido do Grande Público!!!

Já é um começo!!

E temos muito a agradecer!! A todos os que compraram o livro, aos que leram, aos que recomendaram, mas eu, iniciativa minha, gostaria de usar este espaço para dar um agradecimento especial a um pequeno grupo, que denominei 'Os Compradores Escarlate', daqueles que compraram mais de um exemplar, para presentear, ou incentivaram a compra de um exemplar por outra pessoa!! Ao menos os que me chegaram ao conhecimento! Estou começando a incluir agora os exemplares de A Comissão Chapeleira. Mesmo correndo o risco de cometer alguma injustiça, afinal é muito provável que eu não consiga listar TODOS. Àqueles que esqueci, por favor me perdoem, e me avisem, que eu amplio a lista!!!

NESTE NATAL, 
ENTRE VOCÊ TAMBÉM 
NESTE CLUBE!!  
SEJA UM 
COMPRADOR ESCARLATE
29 livros: Armando Barros
27 livrosJoão Figueira
16 livros: Fernando Maia
15 livros: Nádia Lima
12 livrosDulce Takeda
12 livros: Família Clark
11 livrosCarlisson Tenório
10 livrosLuciana Temporal
8 livrosRosa Barbassa, Beth Pierobon, Josué França, Heber Resende
7 livros: Kamilla Celles, Lucas Santos
6 livros: Carlos Borromeu, Rodrigo Silva, José Sanglard, Ralph Piazza
5 livros: Jorge Moraes, Mariana Vieira, Armando Hashimoto, Mônica Faria, Luciana H, Gilda Rolim, Leandro e Adriana Borges, Suzi Pereira, Carla Luz, Vivian Oliveira, Renato Bertani, Dryelle Hoffman, Renato Quaresma, Annelise Brito, Amaury Leonardo
4 livros: Manuel Guedes, Fe Albuquerque, Lucíola Tisi, Carla Luz, Sílvia Oliveira, Ricardo Kildare,  Itamar Rodrigues, Terê Gontijo, Arnaldo Coelho, Dione Isabel, Maria Laura Muanis, Carlos Macena,
3 livros: Ricardo Haddad, Wagner Sotelinho, Ana Cristina,  Sandra Leite, Rossella Lavínia, Evaldo Gonçalves, Armando Gomes, Bruna Dias, Renato Azuaga, Alessandro Gomides, Rubem Carvalho, Marcelo Trindade, Marco Latge, João Toledo, Gabriel Moreira,  Flávia Kneipp, José Airton, Valter Melo, Thelma Reston, Anneliese Schmidt
2 livrosRômulo Rodrigues, Julius Heinerici, Frederico Hull, Renato Azuaga,  Symone Ferreira, Deny Paternostro, Janaina Gonçalves, Ana M.,  Hugo Repsold, Fernando Nagle, Gerson Gonçalves, Ricardo Aquino, Jorge M., Ângelo Milani, Pedro Bruni,  Diego Souza, Carlos Mastrângelo, Marcelo C., Álvaro Tutia, Maria Antonietta, Lincoln Guardado, Ricardo S.,   Ivan F., Bianca Pimentel, Diego Claudino, Thai Cardoso, Helena Menezes, Erika Morishita, Lucas Lara, Tamires Sarmento,  Emanuel Ferreira, Guilherme Bartholomeu, Pablo Ruben, Thiago França, Chistiane Formosinho, Renata Kimura, Carlos Renato, Lázaro Brandão, Flávio Vianna, Sérgio Barros, Sérgion Nunes, Valquíria Santos, Frerlan Rodrigues, Paulo Lins, Marcelo Guerra, Marcelo Nova, Eduardo Rizkallah, Marilene Gontijo, Alexandre Quadrado, Clodiana, Oswaldo Bonfanti, Marcos Benício, Márcia Rosa, Lília Castilho, Fausto, Acioli, Márcio Rosa, Júlio do Cantinho, Petra Melo

Obrigado a todos!!! Como disse, quem já é sócio e não está na lista, avisa!!!

Quem ainda não é, siga a recomendação da legenda da foto!! 

Aliás, notaram a varinha? Foi presente de um fã, o Thiago, de 15 anos, que teve o carinho de talhar em madeira uma varinha exatamente no desenho do livro. Muito demais!!!!

E aqui, como prometido, o novo vídeo de Renata, em que apresenta a nova capa, e remete para o primeiro, em que fala sobre o livro!!!




Um abraço e um FELIZ NATA ESCARLATE PRA VOCÊ

sábado, 20 de dezembro de 2014

Nomes Números Termos de 2014

Os amigos se acostumaram a minhas mensagens de fim de ano, com retrospectiva, em verso ou prosa, em que procurava destacar o que foi  positivo/negativo, azul/vermelho, Papai Noel inchado/murcho, e invariariavelmente o lado mau suplantou o lado bom...

Mas certamente nunca como neste ano que se vai...

Comecei a fazer o balanço deste ano e foi difícil arrumar coisas boas.... Vê só...

Teve um Paulo, um Pedro, um Alberto, um Renato, um Fernando, nomes comuns que produziram números incomuns, como R$ 23 milhões, como US$ 97 milhões, como R$ 423 milhões, como R$ 10 bilhões, teve termos que viraram rotina... teve condução coercitiva, teve delação premiada, teve prisão preventiva, teve inquérito, teve indiciamento.... teve cabeças que rolaram, literalmente, aqui e lá fora  .... teve 'serial killer' na ficção e na vida real, teve a aposentadoria e o silêncio de Joaquim Barbosa, teve pai matando filho, teve criança esquecida em carro, teve talibãs e traficantes massacrando outras, teve separatismo violento, teve aviões sumindo, sendo abatidos, teve mais palestinos x judeus, teve desembargadores abusando, teve Ebola, e não teremos mais José Wilker, Robin Williams, Jair Rodrigues, Chaves e muitos outros,  teve PIBinho, teve inflaçãozona, teve educaçãozinha, teve déficitizão, teve IDEBinho, e finalmente teve Botafogo, e teve um 7x1 que virou placar de semifinal de Copa do Mundo. No campo pessoal, as perdas de dois amigos contemporâneos, Ivo e Júlio...


E de bom? Foi difícil... tive que começar pelo meu lado pessoal, com A Comissão Chapeleira sendo muito bem recebido e a Baleia escalada para o Lollapalooza, e teve os livros de Fernanda Torres e Raphael Montes, sensacionais, a ia parando por aí, mas pensei, pensei...., bem vamos lá, teve Paul no Brasil, teve o futebol de Minas Gerais, teve a Copa do Mundo, teve Jack Bauer, teve Rebu, teve Dupla Identidade, teve pouso em cometa, teve Sérgio Moro, teve Rodrigo Janot, teve Malala Nobel, e agora no finalzinho teve a natação em piscina curta, teve Gabriel Medina, sensacional, e teve o bom e velho Obama reatando com Cuba,  com o back-up de um Papa Francisco que segue sendo um fato positivo.. Se você se lembrar de mais algum me avisa

E foi este último fato que mereceu a foto que anexo aqui... com a genial capa da Veja desta semana.

Um Natal de Paz, um 2015 Idem, com uma reversão do que aconteceu neste ano!!!


P.S. E teve eleição, que foi boa pra 52% e ruim pra 48% e não pode ser colocada em nenhum dos dois parágrafos, pois depende do ponto de vista....

domingo, 14 de dezembro de 2014

Caput Finito C'est Fini The End Acabou

Caput
Finito
C'est Fini
The End
Acabou

Cai o pano pra mais um ótimo desempenho de Renata Ventura em Bienais.

Hoje, às 16:00 foi vendido o último dos 400 exemplares de A Arma Escarlate na Bienal de Fortaleza.

Mas não é sem esforço!

Foram 9 dias, de 9 a 10 horas, ali ao lado da pilha de livros, a postos com seu sorriso.



PARABÉNS, FILHA!!

Foi uma média de 44 livros e 291 páginas por dia de vigilância!!!

Obrigado aos fãs cearenses pelo apoio e presença!!!

Renata ama vocês todos!!!

domingo, 7 de dezembro de 2014

O lado clássico de Felipe tem formatura

Esta é a semana de Felipe!

Ele faz na próxima sexta-feira, dia 12, 17 horas, seu recital de formatura em Composição Clássica!

É no auditório da Escola de Música da UFRJ, ali na Cinelândia, aqui no Rio de Janeiro.

Serão 6 as composições analisadas pela mesa, sendo 3 apresentadas ao vivo, com instrumentistas. Destas, duas foram compostas ao longo da faculdade e uma é inédita!

A inédita é uma composição para um septeto incomum: um quarteto de cordas (dois violinos, viola, violoncelo) e um 'power trio' (guitarra, baixo e bateria). 

Para isso desenvolveu, naturalmente, partitura pra cada um dos 7 instrumentos, inclusive a bateria, hehe, pra nós, leigos, soa no mínimo diferente.

Dentre as antigas, tem uma composição para piano, e uma para violino e flauta, que se chama Matrimônio. Houve registro desta última em 2010, quando foi apresentada, e eu o compartilho com vocês aqui. O Felipe não toca e só aparece no final, no agradecimento!

Se prestar bem atenção, note as várias fases do relacionamento: o namoro, o casamento, o começo, a crise, as brigas, e o final, quando os dois finalmente concordam em uma coisa .... que o melhor é a separação, um fim inesperado!  


Enfim, sinta! Espero que gostem!! 

Felipe usa, como música incidental, dois trechos da marcha nupcial de Mendehlsson.
 
http://www.youtube.com/watch?v=JK8FoDAAvoQ

No recital, Felipe também será instrumentista: tocará  seu violino em 'Matrimônio' e guitarra na inédita.

Vai ser um grande momento!

Estamos orgulhosos!

Ah, sim, o nome da canção inédita é:



... bem sugestivo...




sábado, 6 de dezembro de 2014

Fortaleza Renata

Renata já está em Fortaleza.

Serão 9 dias de Standing Sales, ou seja de ficar em pé com um sorriso estampado no rosto, perguntando aos passantes: Você conhece meu livro??

Ela está torcendo pra ser como na última Bienal, em São Paulo, ao final de cada dia, cãibras nos dedos!! Renata aposta muito em seus fãs cearenses.

Uma delas, Kamilla Celles, já terminou de ler A Comissão Chapeleira (ACC) e escreveu uma resenha linda. Como disse Neusa em sua publicação no facebook:
Fico muito orgulhosa em ver como a minha filha está conseguindo alcançar seu objetivo: atingir o coração das pessoas e ajudá-las a tornarem-se pessoas melhores.
É exatamente isso! Vejam só o que Kamilla disse:
Terminei ACC e fiquei com uma sensação estranha. Nunca senti tantas coisas ao mesmo tempo. O fato é que não tem como ficar imune. É um livro marcante de várias formas; de formas inimagináveis. Um livro que realmente vai mexer com você, no sentido literal da palavra, te sacudir, te tirar da zona de conforto, te fazer pensar, repensar, pensar de novo e ainda mais uma vez. Não tem como terminar do mesmo jeito que começou. Não tem como não começar a enxergar a tudo de forma minimamente diferente. Obviamente, AAE é ótimo, e sempre vai ser especial pra mim, mas ACC superou todas as mais elevadas expectativas! O amadurecimento dos personagens ajuda no nosso próprio. Os problemas, as tensões, as dores agora bem mais aprofundados nos fazem sentir também mais profundamente e despertam a nossa empatia, o se colocar ou tentar se colocar no lugar do outro. Mas, entre tantas experiências marcantes dentro de um livro só, a que eu mais valorizo é a desconstrução do ódio. Entre as muitas coisas que eu aprendi lendo ACC, uma se destaca, e eu peço licença ao Ítalo pra usar as palavras dele, que definem muito bem o que eu quero expressar:
"...antes de dizer qualquer coisa, eu paro e penso. Penso em todas as possíveis consequências do que eu pretendo dizer ou fazer. Penso se aquele ódio que eu estou sentindo vai fazer bem a mim - e, acredite, nunca faz bem odiar alguém. Ainda mais sabendo que ódios são passageiros e morrem no momento em que a gente passa a conhecer melhor a trajetória de quem a gente odeia."

Depois disso, só resta o agradecimento a Renata, que consegue me surpreender sempre, e de forma muito positiva. Nessa Bienal, vou te dar o maior abraço do mundo, porque o que você faz com as palavras não pode ser chamado de outra coisa, senão magia. Obrigada! 

Caiu uma lágrima!!!

Uma pena que a Editora Novo Século mais uma vez bobeou, não verificou seu estoque de A Comissão Chapeleira, que acabou!! Só tem pelo Brasil os que estão nas lojas.... mais uma vez...! E não vai dar pra imprimir até o final da Bienal!!