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terça-feira, 8 de agosto de 2023

Homeradas em Série

Está no Aurélio...

Homerada (s.m.): Trapalhadas do Homero

Mas, Homerix, por que você você abre para o mundo coisas assim suas... homeradas?

Como eu já disse, minha vida é um blog aberto...

Lá se vão mais de 5 anos deste episódio...

Havíamos passado um fim-de-semana incólumes, sem nenhum acontecimento inesperado em nossa viagem de três dias a Florianópolis, em outubro, onde fui dar palestra sobre a Indústria de Petróleo no Brasil. Ainda trabalhava, já aposentado da Petrobras, estava no final do meu único ano no IBP.


Já em outra viagem, a Santos, mês seguinte, veio o troco, felizmente, quando Neusa já havia partido pra Sampa. Aliás, se ela estivesse comigo, nenhuma das homeradas teria acontecido...

Fiquei um dia a mais, uma segunda-feira, para dar mais uma palestra, na USP Petróleo, que é na minha cidade. 

Dado o recado, palestra bem sucedida, ano final da missão, elas vieram.. foram três homeradas ... em série!!!

1. Dois jovens organizadores do evento me levaram à rodoviária de Santos e, somente ao chegar, eu percebi..... esquecera minha mala no hotel! Fiquei lá com um deles para comprar a passagem e o outro voltou ao local do evento para pegar a mala..., a mala chegou e me despedi.


2. Acomodei-me em meu lugar no ônibus, janela. O ônibus saiu... Peguei meu celular no bolso da calça e, quando fui pegar os óculos no bolso da camisa, meu documento (CNH) voou e caiu no cantinho do banco. Armei minha lanterna do celular e procurei, procurei, procurei, e nada, até que encontrei um buraquinho da engrenagem de acionamento do banco reclinável. 
Não é que ele estava lá?! 
Em seu 'vôo', ao pousar, meu documento se encaixou caprichosamente numa fenda improvável. Só que, sem espaço para um dedo, quanto mais dois, fiquei desesperado, já pensando que o motorista não ia conseguir resolver no final, pois era um compartimento fechado, só com a entrada milimetricamente suficiente para receber meu documento. E pensei na viagem de avião, que exigia o tal documento. Pensei: só uma pinça das grandes poderá me ajudar, pois estava bem fundinho. Primeira e única solução que passou pela cabeça: bolsa de mulher! Saí em busca de mulheres passageiras. A quarta resolveu procurar na bolsa, e encontrou. E não era das pequenas, mas achei que não estava grande o suficiente para atingir o local de tal forma que eu pudesse fazer pressão, e pescá-lo. Felizmente, a operação salvamento foi bem-sucedida. Em compensação, acabei amassando a haste dos meus óculos, no desespero da procura. Está tortinho... bem-feito, quem mando me provocar tamanho stress? Como disse no Facebook, 
SALVE AS MULHERES E SUAS BOLSAS!!

3. Depois, já mais calmo,  eu dormi (claro), o ônibus chegou a Jabaquara, eu acordei, desci, saí da Rodoviária, chamei o UBER para o aeroporto, o carro demorou cinco minutos pra chegar, chegou, eu entrei, o carro saiu e só então percebi: A MALA, DE NOVO, NÃÃÃAÕ!!!! Dispensei o UBER e voltei correndo o caminho todo, e o ônibus felizmente ainda estava lá, mas já fechando o bagageiro para sair de volta a Santos, com minha mala no bagageiro e tudo.... mais alguns segundos, ia ser uma dor de cabeça tremenda. Ufa!!! 

Até então eu estava me vangloriando que era a Neusa que havia feito uma Neusada, afinal ela pegara uma carona no domingo à noite pra São Paulo, após uma festa, tchau e coisa e tal, aí 15 minutos depois, a campainha toca e ouço a sua voz... ela havia esquecido o celular... felizmente, ela se lembrou antes do motorista chegar na estrada!!!

Era natural eu compensar com alguma.... mas não precisava ser triplamente!!!

É,, os 60 chegando pros dois, dá nisso... se bem que do meu lado, isso sempre foi uma característica normal.... vide as que aconteceram NO DIA DE MEU CASAMENTO.

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