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terça-feira, 17 de novembro de 2015

O poder e os burros


Esta me foi repassada pelo amigo José Luiz, Ferrarista (louve-se) Flamenguista (lamente-se) Petroleiro (Admire-se) Aposentado (Inveje-se).


Tão apropriada que resolvi imediatamente pô-la aqui..

Era uma vez um rei que queria pescar.

Ele chamou o seu meteorologista e pediu-lhe a previsão do tempo para as próximas horas.

Este lhe assegurou que não iria chover.

A noiva do monarca vivia perto de onde ele iria e colocou sua roupa mais elegante para acompanhá-lo.

No caminho, ele encontrou um camponês montando seu burro que viu o rei e disse:

"Majestade, é melhor o senhor regressar ao palácio porque vai chover muito".

O rei ficou pensativo e respondeu:

"Eu tenho um meteorologista, muito bem pago, que me disse o contrário. Vou seguir em frente".

E assim fez.

Choveu torrencialmente.

O rei ficou encharcado e a noiva riu-se dele ao vê-lo naquele estado.

Furioso, o rei voltou para o palácio e despediu o meteorologista.

Em seguida, convocou o camponês e ofereceu-lhe emprego.

O camponês disse:

"Senhor, eu não entendo nada disso. Mas, se as orelhas do meu burro ficam caídas, significa que vai chover".

Então, o rei contratou o burro.


E assim começou o costume de contratar burros para trabalhar junto ao Poder...

 
Como corolário, acrescenta-se uma frase atribuída a Ruy Barbosa:
"Há tantos burros mandando em homens de inteligência,
que às vezes penso se a burrice não será uma ciência."

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