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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Correndo Atrás

Nove da manhã ... horário tradicional de largada de Fórmula 1 européia ... grande expectativa após magnífica vitória depois de 5 anos, voltando a ter chances reais no campeonato ... Barrichelo larga em 4º ... à frente de todos os postulantes do ano ... Galvão Mala Bueno enche o peito para realçar o momento do nosso piloto ... vem a volta de apresentação ... o alinhamento ... 5 luzes vermelhas ...  4 ... 3 ... 2 ... 1 .... 0 ... todos largam ...
... menos ele!











Bagwan Keniê!!!
Homero Hare Baba Ventura
Falando em termos mais atuais, de Brâmane a Dallit!!!
É do vinho ao pó!!
E falando em Ferrari, que situação interessante a vivida pela equipe com a ausência forçada de Massa: de uma perspectiva de ter Schumacher como piloto, passaram a Look (how) Bad ü r!!!
Mas o Rubinho podia colaborar!
É, não deve ser mole!
A gente precisa reconhecer que estar no circo da F1 há 17 anos não é fácil, e agora temos uma prova de que a coisa não é pra qualquer um. Veja o ridículo que o tal de Luca Badoer está fazendo, largando em último, 3 segundos atrás do penúltimo, mesmo sendo piloto de testes da super Ferrari.
Depois, nosso herói (!) fez uma espetacular corrida de recuperação, ganhando dois preciosos pontinhos.
Felizmente, a praga que ele rogou foi 'braba' e, logo após, houve aquele acidente que tirou uns quatro da prova, dentre eles, o líder do campeonato. Diga-se de passagem, Rubinho não teve culpa no acidente, mas não há dúvida que a reacomodação de todos, tendo que se desviar daquela coisa parada no meio do caminho, foi condicionante para o bate-bate.
É por essa e outras que ele ouve piadas há tanto tempo. Eu mesmo acho exagero, não compactuo, procuro não rir, mas reconheço que é difícil. O que é que ele tinha que não largar, justo nessa prova? Jenson Button lá atrás, largando em 14º.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Bom gosto!

Edward Kennedy passou seus últimos e serenos dias de vida fazendo o que gosta:
lendo jornais, velejando, comendo biscoitos e...
.... vendo todos os filmes de James Bond e muitos episódios de '24 Horas'.



Bom gosto tinha o último dos Kennedy de sua geração!!!
Um dos poucos a morrer de morte morrida!
A mais remota lembrança que tenho como notícia é justamente a morte do Presidente John Kennedy, em novembro de 1963.
Lembro-me de que fiquei chocado, em meus 5 anos de idade. E aos 10, igualmente chocado com a morte de seu irmão Robert. Ambos assassinados.
Esse que se foi ontem, devido a um câncer no cérebro, que não lhe tirou a lucidez até os últimos momentos era um cara legal, liberal, defensor de direitos civis, governos democraticamente eleitos, e ficou por 50 anos no Senado Americano (esse, ao que parece, merecedor da letra maiúscula), sem que ninguém tenha tido vontade de lhe dar cartão vermelho, nem mesmo devido ao acidente que matou sua secretária, há 40 anos.
Bem, muito se teria a falar sobre o clã Kennedy, mas paro por aqui.
E aproveito para lembrar de uma séries de coincidências entre a vida e a morte de John Kennedy e Abraham Lincoln, dois dos mais importantes presidentes democratas americanos.
Que não querem dizer absolutamente coisa nenhuma, mas não deixam de ser interessantes.
Se você conhecia, pule!
Se você não sabia, fique sabendo, aqui!

Abraço

Homero De Luto Ventura

Rosa

Dona Neusa brilhou em vida!
Aos filhos, dedicação extrema.
Em honra à sua mãe querida,
Falo na forma de poema.
Ergamos agora uma taça,
Num momento de regozijo,
A quem, antes de ser Barbassa,
Nasceu Rosa Elaine Gontijo.
Cresceu com muitos irmãos
Por quem tem muito carinho.
Ainda cinco conosco estão,
Mas como faz falta o Julinho!
Não são de Uberaba,
Mas pra lá resolvem partir.
E é lá mesmo que ela acaba
Caindo nos braços do Almir!
Estuda muito e é graduada
Com louvor em Pedagogia.
E decide, determinada,
Que não vai ficar pra titia.
Muda-se pro Rio e se casa.
Juliana chega logo depois.
A reprodução não se atrasa,
E em dois anos vêm outros dois.
Com Guilherme e Tatiana,
Uma família que se adora.
De índole gentil, alma cigana,
Que viajaria mundo afora.
Mesmo com filhos pequenos,
Rosa esbanja energia:
Dá aula a pulmões plenos,
E faz Mestrado em Sociologia.
Já em Niterói, um grande baque:
Precisam de Almir lá fora!
Ele: Topa ir pro Iraque?
Ela: Só se for agora!
Foi de mala e cuia e muita fé.
Primeira vez deixando o Brasil.
E sabe-se lá como é
Que até trabalhar conseguiu!!
Deixava sempre Almir a salvo
De problema e preocupação!
Mal sabia que seria alvo
Do desejo de um arabão!
Oferta séria, muçulmana tradição,
Lá na fronteira com o Irã.
Almir ponderou e disse: não!
Mas quem separou foi o Saddam.
Veio a guerra e Rosa partiu
Junto com a prole para o Kuwait.
E de lá para o Brasil,
Mas não durou muito o deleite.
Após um tempo no Rio
Um chamado de perder a fala:
Ele: Aceita mais um desafio?
Ela: Líbia? Quando fazemos a mala?
Antes de aportar no continente
Passaram um ano em Malta!
Ela se adaptou ao ambiente
E supriu do pai a falta!
Foram 3 anos de missão!
Mediterrâneo, mas do lado errado!
Na Líbia falta tudo, até pão!
Mas Rosa suportou de bom grado!
Ela continuou na educação.
Dos filhos seguia professora.
Foi fundamental na formação:
Mãe, amiga, orientadora!
Alguns anos de vida carioca,
Uma vida normal, diferente.
Mas saíram de novo da toca,
Desta vez, um destino decente.
Um usufruto de três anos
Do modo de vida americano.
Pras crianças, muitos planos,
Em tórrido solo texano!
A mais velha ficou por lá,
Se encontrou no hemisfério norte.
Os outros dois voltaram pra cá
E encontraram sua sorte.
Na volta, um salutar vício
Praticado toda semana
O buraco virou vitalício,
E ela até ganhou uma grana!
Diversão a cada jogada,
Sempre bom pra se distrair!
Mas quer ver ela irritada?
É perder no buraco pro Almir!
Enquanto isso, Rosa virava
Primeira Dama das Finanças.
Ao mesmo tempo se lembrava
De quanto cuidou das crianças.
Filhos encaminhados e crescidos,
Muita dedicação, anos a fio,
Rosa passou momentos sofridos.
Foi difícil gerenciar o vazio.
Não tendo que tratar de marmanjo,
Um presente lhe caiu do céu:
Com nome e cabelo de anjo,
Seu primeiro neto Gabriel!
Agora, chegando aos sessenta,
Começa outra brilhante metade!!
Rosa vai continuar muito atenta,
Esbanjando felicidade!
A segunda geração está formada,
Mas está aí a terceira geração,
Pedindo uma segunda jornada
De orientação e dedicação!
Amor e carinho não chega!
A um belo futuro digam sim!
Almir junto com a sua Nêga,
Rosa junto com o seu Chin.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Óleo de Peroba

É o que deve ter passado Sarney na cara, para ter o displante de passar uma hora discursando para um plenário quase vazio, sobre Euclides da Cunha e Getúlio Vargas.

O quase fica por conta do Suplicy, que fez muito bem em lembrar Vossa Excrescência de que havia coisas mais decentes a fazer.

E, de preferência, dar-se a si mesmo, igual destino que o finado presidente.

Sai pra lá!



Homero Incrédulo Ventura